Se eu fosse uma árvore... seria uma macieira ( pancada por maçãs)
Se eu fosse um símbolo químico... seria o Md (Mendelévio – é dos mais estranhos que encontrei)
Se eu fosse um animal... seria um golfinho. Alia água, inteligência, bom humor e meiguice. Agradam-me todos.
Se eu fosse um carro... seria o carocha do meu avô. Branco, clássico e eterno.
Se eu fosse uma música... seria “Butterfly on a wheel – The Mission”, porque sim, porque me agrada o ritmo e porque me marcou... “Wise men say all is fair in love and war,There's no right or wrong in the design of love…”
Se eu fosse apenas uma palavra… seria “paz” porque é global. Abraça todas as outras.
Se eu fosse um gesto... seria um beijo. Há coisa melhor?????
Se eu fosse uma profissão... seria bailarina. Deixar o corpo falar.
Se eu fosse uma estação do ano... seria o Inverno. Lareira, chuva, frio, cobertores. Combinação perfeita.
Se eu fosse uma figura mítica... seria Inês de Castro. Amou e foi verdadeiramente amada.
Se eu fosse um livro... seria o Livro do Desassossego, Fernando Pessoa. Só lendo.
Se eu fosse uma comida... seria um Bacalhau com natas. Porquê? Porque automaticamente o associo a um jantar mais demorado, acompanhado por um vinho verde fresquinho. Eu levo o meu tempo e, às vezes, também sou “fresca” eheh
Se eu fosse uma personagem de um conto... seria o menino do conto “A Estrela” de Vergílio Ferreira. Não há nada como acreditar piamente nos nossos sonhos mesmo que o mundo se volte contra nós.
Se eu fosse um líder... seria Nelson Mandela. Pela capacidade imensa de perdoar e viver.
Se eu fosse uma peça de mobiliário... seria um espelho. Grande. Na entrada. Onde as pessoas se reflectissem e mirassem aquilo que realmente são.
Se eu fosse um elemento da natureza... seria o vento. Aquele vento matinal de uma manhã de Verão perto do mar. O cheiro traz histórias de longe, toca e arrepia a pele. (Ok, há gente que provavelmente diria que eu seria mais um "Dean", más línguas dá nisto).
Mas se eu realmente pudesse escolher entre o que sou e o que poderia ser... não mudaria nada. Sou assim, respeito-me. E assumo as qualidades e os imensos defeitos.