quinta-feira, setembro 21, 2006

Nem a chuva faltou!!




Como na primeira noite, lá estava o “pinga-pinga” constante, aquele que nos coloca num estado de profundo relaxamento, que nos faz pensar no contraste entre o calor que sentimos naquele momento e o que iremos sentir se nos levantarmos de imediato, que, quase, nos obriga a permanecer debaixo dos lençóis, a esquecer mais um pouco o mundo exterior.
Pensar que naquele momento não queríamos estar em mais lado nenhum, não queríamos nada mais, ninguém mais. Sentimos aquele desejo de estar apenas parados, a pensar em nada e em tudo, a olhar para todo o lado e apenas ver quem o nosso olhar teima em fixar.
Lá fora tudo parece parar, a vida está cá dentro, todo o segundo é importante, tudo assume proporções extremas, mas tudo adoramos.
Olhamos o relógio, o tempo passa, afinal… Um ultimo suspiro, um toque e um sussurro… “É hora de acordar”…

Foi desta...


O paradoxo do novo objecto, com aquela forma arredondada, com o peso inferior a o de uma moeda, consegue despertar tantas emoções, tantas “responsabilidades”, tantas alegrias…. Parece pesar tanto e conscientemente pensamos “ Nada irá ser como antes”.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Cansado e dorido

Hoje estou demasiado cansado para pensar... Doi-me o pé...
Fica para amanhã...

Música para a Isabel, amiga da minha protegida Filipa, está com defeito, mas a intensão era boa :D...

domingo, setembro 17, 2006

Inteligência vs Ignorância

Dizem os peritos que quanto menos inteligente é uma pessoa mais feliz consegue ser, ora porque não percebe que poderia ser mais bem sucedida, ganhar mais… ou porque simplesmente não perde o seu tempo a pensar em definir se é feliz ou não, simplesmente é o que é, não pensa no que nunca será.
Enquanto um médico, quanto denota algumas manchas na pela, pensa logo no pior, “É cancro! Estou a morrer!”, o individuo menos letrado pensa sempre que é uma reacção alérgica, que comeu alguma coisa estragada, que apanhou demasiado sol.
Um psicólogo, quando vê uma pessoa a chorar desesperadamente, pensa para si que esta está deprimida, que precisava de consultar um médico, ser medicada… O amigo da pessoa chorosa, ou a pessoa que por ela passa, pensa, “ Correu-lhe alguma coisa mal… Deve ter sido no trabalho, acabou com o amante…Devo dar-lhe um abraço?”
Em relação ao amor é exactamente a mesma coisa. Se perguntarmos a um jovem o que é o amor, o que é ser amado e amar, ele surge logo com milhentas histórias apaixonantes, histórias de relações principescas e de encantar, mostra o seu amor, diz o que pensa sem eufemismos ou meios-termos, para ele o amor é algo único, maravilhoso, inesquecível. Experimentem agora fazer a mesma pergunta a um adulto, ouvirão mais histórias, mas vistas do lado pessimista, não falará no beijo, falará na palavra azeda, o grito seco, na discussão acesa, não falará no que é favorável, mas sim no pior.
A minha pergunta é:
Será melhor ser ignorante ou instruído?

Grazie