sábado, julho 07, 2007

Tenho pena...


Tenho pena daqueles casais…daqueles casais que entram numa monotonia tão extrema…que acabam por achar normal.

Tenho pena daqueles casais…daqueles casais em que as datas são recordadas mais por obrigação que por gosto.

Tenho pena daquele casal em que o toque nada mais é que fraternal…

…tenho pena daquele homem que entra em casa, depara com a mulher com quem casou e naquele corpo não vê mais que uma amiga das horas más.

…tenho pena daqueles casais…em que os gestos são calculados, as carícias programadas…frases gravadas: “ Olá como estás? Como foi o teu dia ( beijo na testa e não esperam pela resposta).

Tenho pena daquela mulher que procura o olhar do marido e encontra-o perdido algures no passado.

… pobre do casal que relembra os momentos do passado com saudade, sem esperança…” Lembras-te como nos conhecemos? Foram anos inesquecíveis!”.

... Tenho pena, muita pena, daquele marido ou mulher que questiona continuamente “ Onde está o homem\mulher que eu amei? Como é que pude gostar de tal sujeito?”.

No fundo tenho pena de todos os que não amam e sujeitam-se a uma vida rotineira…tenho pena de ti…tenho pena dele, dela…

Tenho medo…de ficar assim com o tempo…
…vamos fazer de cada momento uma dada para recordar com prazer…vamos fazer com que cada minuto seja o mais perfeito das nossas vidas…vamos fazer que sejamos tu e eu…ou outros também…mas, prometo-te…aconteça o que acontecer, venha quem vier…terás sempre em mim um mundo teu, aquele momento em que nada mais existe, nada mais importa…apenas tu e eu…os outros, também, mas não neste mundo tão nosso.

sexta-feira, julho 06, 2007

Chefe ou o empregado?


É nestas alturas que eu não sei quem devo defender…o chefe ou o empregado?

Por um lado tenho um cargo de comando, tenho umas dezenas de homens e mulheres que respondem perante mim com uma dedicação própria dos militares…por outro, tenho de prestar contas a um oficial superior, como todos os militares mais jovens.

Quem já foi ou é tropa sabe que a primeira regra no quartel é “ Não acordar o comandante”…aconteça o que acontecer o comandante é o último recurso para tarefas de importância reduzida…mas porque é que esta regra não resulta comigo?
Continuo a achar que, como líder, me envolvo muito com os meu subordinados…saímos juntos, bebemos juntos, conversamos, gozamos de uma relação de informalidade fora de muralhas muito pouco característica dos militares…mas gozamos.

Agora falando do meu “chefe”…espero que ele não leia… É um ser desprezível. Quem já foi ao jardim zoológico consegue identificar parecenças entre o “Mr.Barrigudo” e um chimpanzé…

- Não sabe comer ( ODEIO jantar na mesa do comando!)…Não sei como faz mas consegue fazer com que metade da comida se infiltre em todos os locais menos na boca ( o que não condiz com a sua barriga de doze meses)
- Não sabe falar…
- Não sabe andar ( tem aquela maneira característica de andar dos chimpanzés…quase que leva as mãos ao chão, inclina-se para a frente e balança as ancas…imaginem por vocês)
- É grunho ( burro, idiota, iletrado…continuo a dizer que a academia onde ele andou ardeu…deram-lhe o título por pena…promoções dos cravos [ 25 de Abril] é no que dá.
- Tem a mania de deixar as acções difíceis para os subordinados ( tipo eu..[ Faça-me o favor de dizer a fulano X que vai ser suspenso] [ Acha que devemos reagir?]…
- É muito adepto do “Diz que disse” o que me enerva seriamente.

Concluindo…não é a minha pessoa preferida.

PS: Imagino o que é que os meus subordinados dizem de mim…

Chefe, mas pouco...


Já se depararam com um ser tão desprezível mas tão desprezível que só vos apetece esganá-lo???
Felizmente posso afirmar que nesta ainda curta vida (penso viver até aos 100 mas não neste trabalho), as pessoas que se cruzaram no meu caminho foram e são todas de índole positiva. Com os seus defeitos obviamente, também eu os tenho e não são poucos, mas com uma capacidade de entrega à amizade, ao respeito e sinceridade, valores que eu, fundamentalmente, comungo. Mas perdoem-me a sinceridade: há situações em que engolimos muitos deles.
Odeio gente hipócrita. Gente que se esconde atrás de uma cara que não tem. Gente que mente descaradamente para conseguir atingir objectivos. É que parece digno de uma novela mas é a pura realidade deste ser desprezível de que vos falo. É um chefe... mas pouco!! Porque não tem carisma, porque não defende quem trabalha, porque não zela pelo bom ambiente e porque o sucesso dos outros é seu.


Primeiro ponto: é chefe. Provavelmente pensará que logo aí tem o direito de interferir na personalidade de cada um. De fazer o que lhe apetece, quando lhe apetece mesmo que, todos, e repito, todos, lhe digam educamente que a ideia é péssima e pouco prática.


Segundo ponto: é mulher. Este factor, torna-o um ser ainda mais perigoso. Para além de exigente é fria e calculista (acredito piamente que não o somos todas). Uma mulher nunca cai sozinha. Um homem assume o erro sozinho (acredito piamente também que nem todos o façam). Uma mulher arranja alguém para culpar pela falha, nem que seja a pobre da senhora da limpeza que deixou cair os papéis que estavam, caoticamente, espalhados na secretária do seu gabinete. Um homem chefe perdoa mais facilmente um deslize; uma mulher chefe não perdoa e se, por alguma eventualidade o faz, garanto-vos que não esquece.


Terceiro ponto: é um ser só. E gosta de o ser porque nunca foi de outra maneira. Desconhece. Conclusão: todos os seus subordinados têm que ter a sua capacidade de entrega ao trabalho nem que isso implique entrar às 9 da manhã e sair às 9 da noite. Não tem família e como tal nunca entenderá que mulheres como ela, por exemplo, tenham marido, filhos, tarefas domésticas e tempo familiar. É um ser desprezível porque não respeita a individualidade de cada um, impondo-se, valorizando apenas e somente os seus semi- princípios. Mesmo antes desta coisa da “Flexissegurança” já esta senhora praticava muitos dos conceitos base no meu local de trabalho. E agora que falo nisso interrogo-me: “_Humm, há dedinho dela neste novo modelo de trabalho! Segunda-feira, secretamente, falarei sobre isso... aos aliados!!”

E o difícil?? O difícil é fazer com que tudo isto nos passe ao lado; é complicado imaginar que o dia de amanhã será melhor, até porque é muito pouco provável que o seja. Intolerável é ouvir determinadas palavras e tecer um comentário educado e coerente. E é um acto heróico esboçar um sorriso. Não há empregos nem trabalhos perfeitos. Sei-o. A maturidade faculta-nos armas de protecção e de salvaguarda e proporciona-nos a calma suficiente para contarmos até dez, lentamente, e agir com serenidade. É a parte do engolir, a parte da aniquilação do nosso “eu” porque todos temos uma vida lá fora, com responsabilidades com as quais não podemos falhar nem por um milímetro! E depois, olhamos à volta, e em vez de um ser desprezível, aparece outro... e talvez ainda outro...
Mas alguém me explica porque razão um tomate podre dentro do frigorífico, rodeado de tomates frescos e brilhantes, de um dia para o outro contagia todos os que se encontram perto de si e os aprodece???? [Ok, devia ter pensado noutro fruto (sim porque o tomate é um fruto do tomateiro e não um legume como muitos pensam) mas nada mais me ocorreu]. Com maçãs seria bem mais simpático...

Enfim, contagiada pelo mau humor nada próprio de uma sexta-feira, resta-me escrever que neste momento sinto inveja de todos aqueles que, ao ler este texto, estão a dar graças a Deus pelo chefe chatinho que têm.

Uma Analogia...

Decidi. És uma montanha. Pensei e repensei em algo com o qual te pudesse relacionar e tornou-se tarefa difícil demais... Teria de ser algo natural, alguma coisa do mundo da natureza sem mão do Homem pelo meio... É assim mesmo que eu te vejo: simples, sem artificialismos, natural e livre. Como uma montanha.
Uma montanha alta! De difícil acesso para os menos atentos e repleta de surpresas. Esta montanha, que és tu, tem uma estrada! Sinuosa como todas as estradas montanhosas mas sem ser perigosa... é estreita o suficiente para passar apenas um carro de cada vez. Um sentido único que atravessa a montanha e termina no cume. Presumo eu que lá de cima se consiga avistar o mar, as nuvens, e à noite a lua e as estrelas. No entanto, creio que este caminho é o mais fácil, mais sinalizado e o mais perceptível. Por aqui, provavelmente, teremos consciência das curvas perigosas, dos abismos, das pedras que se atravessam e às vezes caem dos socalpos, da velocidade mais ou menos controlada...
Mas há ruas escondidas, ruelas que não se encontram no mapa, caminhos não traçados que, apesar de chegarem ao mesmo destino, levam mais tempo, mais esforço físico, mais coragem, mais paciência, mais curiosidade e desenvoltura... sinto que, quem se atrever a galgar este terreno desconhecido, consegue entrar na alma e coração da montanha e, com certeza, descobrirá a magia de determinadas palavras, sentimentos adormecidos, musicalidade... Os mais audazes chegam ao cume da montanha, exaustos mas felizes!!
Numa paisagem mais ampla, encontras-te perfeitamente enquadrado entre todas as outras montanhas. Aliás, ao longe, pareces-te exactamente igual às que te rodeiam. Porém, um olhar mais observador poderá reparar que, curiosamente, é atrás da montanha que és tu, onde, todos os fins de tarde, o sol se esconde...

quinta-feira, julho 05, 2007

Brian Adams

A pergunta que vai dar origem ao post…conhecem a música “The Only Thing That Looks Good on Me Is You" de Brian Adams? Ok…se não conhecem passam a conhecer.

“I don´t look good in no Armani Suits
No Gucci shoes - or designer boots
I´ve tried the latest lines from A to Z
But there´s just one thing that looks good on me

The only thing I want
The only thing I need
The only thing I choose
The only thing that looks good on me...is you

I´m not satisfied with Versace style
Put those patent leather pants - in the circular file
Sometimes I think - I might be lookin´ good
But there´s only one thing that fits me like it should

The only thing I want
The only thing I need
The only thing I choose
The only thing that looks good on me...is you

Ya it´s you - it could only be you
Nobody else will ever do
Ya baby it´s you - that I stick to
Ya we stick like glue

The only thing I want
The only thing I need
The only thing I choose
The only thing that looks good on me...is you”

Todos os momentos, bons ou maus, têm a sua banda sonora…posso já dizer que se ouvir a música do Mika…”relax” que fico possesso…marcou um momento difícil.


Voltando ao tema…se tivesse que fazer uma banda sonora para a minha vida, Brian Adams seria um dos cantores mais activos, esteve sempre lá, espero que sempre esteja. Esta música em particular deve ter marcado o meu momento de mudança…aquele período em que sentimos que temos de assentar…ela estava lá e sempre que a ouço lembro-me daquele momento único.

PS: Não me ponham MIKA!

terça-feira, julho 03, 2007

Uma destas manhãs (estou a ficar sem títulos)


Aquiles contagiaste-me... é que acredito que esta coisa das manhãs complicadas é problema comum. As minhas não são excepção. Todos os dias acontece algo novo e, dessa forma, nunca poderei afirmar que tenho uma vida monótona. Não o é. Mesmo.
Creio que este texto seria tão mais fidedigno se resolvesse, tal como Saramago, não utilizar nem vírgulas nem pontos finais... talvez assim conseguissem entender na perfeição a rapidez e velocidade dos meus movimentos matinais... mas, provavelmente, isso não interessa nada e, além disso, nunca fui grande fã desse senhor.
Aquele dia era importante. Uma reunião que poderia decidir muita coisa. Conclusão: noite mal dormida, nervos em franja. Não tenho despertador. Quem me acorda, todas as manhãs, de Inverno ou de Verão, dia de semana ou não, faça chuva ou sol, é a minha cadela. Dorme ao meu lado na cama dela. Impreterivelmente às 6,45h, lá está ela pronta para a lambidela e para a festa. Salto da cama, literalmente, agarro numas calças de ganga, numa t-shirt e fujo dali com ela pela mão. Quando a porta da rua abre ainda eu estou a dormitar... E, como ainda estou com um pé na cama, dou folga à trela da menina... puxa-me e foge. Abro finalmente os olhos. Jogging. Sem querer. Meus senhores: a melhor forma de fazer exercício é arranjar um cão.
Atrasada, claro. Subo, dou-lhe de comer, corro para a casa de banho, duche, cremes (ele há hábitos que não se perdem nem que o mundo esteja para acabar), visto-me, dispo-me, visto-me novamente, uma coisa que alguém chama de maquilhagem (eu chamar-lhe-ía outro nome, mas, caramba, mulher que é mulher faz uns riscos), corro para a cozinha, bebo um iogurte só com uma mão (a outra está sempre a impedir que a cadela me salte e faço danos na indumentária matinal), agarro nas chaves do carro e de casa, fecho a porta e, já no elevador, rezo para que ninguém se tenha lembrado de encostar, amistosamente, o seu carro a outro.
Caminho para o carro com a velocidade que me caracteriza. Não que ande sempre com o tempo contado mas antes porque foram muitos anos a acompanhar o passo da minha mãe. Sinto que, de um momento para o outro, um dos meus calcanhares deixou de sentir o chão. Pensei no pior e o pior aconteceu. Olho para trás e lá estava ele. O tacão preso entre duas pedras da calçada. Agarro-o, não sai. Puxo com mais força, nada. Praguejo e já vermelha de raiva, agarro-o com as duas mãos. Venceu-me. Com um andar renovado, subo, troco de calçado, desço, abro a porta do carro e, mais uma vez, desejo fervorosamente que a ponte que me separa de Lisboa não esteja entupida.
Que mais poderia acontecer, pensarão vocês?? Pois é, comigo tudo é possível, principalmente quando corro contra o tempo.
Portagem. Fila. Impaciente bato com os dedos no volante e nem o Pedro Ribeiro me anima. Resmungo contra a minha preguiça, já devia ter tratado da Via Verde. Nem ouço a música que, por esta altura, já está baixa para não me irritar mais. A minha vez. Entrego o cartão ao senhor e, naquele milésimo de segundo em que os nossos dedos se tocam, o maldito cartão cai. Carro à frente, a porta não abria tal era a proximidade entre nós e a cabine. “Menina, acabou de pisar o cartão. Mais à frente um pouquinho!” E assim é. O carro mais distante e saio, apanho o cartão, que entretanto tinha mudado de cor e, estupidamente, entrego-o. Não funciona, claro. Outro cartão. Faço estes movimentos todos com rapidez e sem nunca olhar para quem se encontra atrás de mim, na fila. Não quero ser fulminada logo pela manhã até porque não posso faltar a esta reunião.
Pago e arranco a grande velocidade. Confesso que não gosto de andar devagar mas, nesse dia, voei...
Finalmente, depois destes precalços todos, cheguei. Estava atrasada 30 minutos. E enquanto me sentava, desculpando-me pelo atraso, e esperava pelos restantes atrasados, pensei que realmente há dias em que devia ser proibido sair de casa...
A reunião correu bem. E, mais tarde, quando cheguei a casa, o tacão partido ainda lá estava à minha espera. Baixei-me e sem esforço algum retirei-o. Com calma tudo se consegue, disso tenho a certeza, mas clareza de espírito é coisa que me falta nas primeiras horas do dia.

segunda-feira, julho 02, 2007

A minha vida é um filme!


Acordo com aquele som estridente do despertador ( porque é mesmo estridente…não havia aparelho mais poderoso que aquele…a minha mulher tem de ouvir sirenes logo pela manhã), minuto puxa minuto…mais um bocadinho ( digamos vinte minutos), considerando que o despertador toca de três em três minutos depois da activação ( muito toque…), lá sinto o carinhoso toque da minha amada ( é mesmo ao encontrão) e a voz chega-me ao ouvido “ Levanta-te JÁ! ( desce o tom) ou desliga o despertador ( sobe o tom) OU EU PARTO-O!!”, convencido, pelo seu bom humor matinal, assustado, pela hipótese de o Afonsinho decidir que está na hora, levanto-me ( depois de desligar o despertador e exigir o meu cumprimento oficial! Porque encontrões não me alegram!)…Próxima paragem duche ( onde apanhei com a água gelada nas costelas [ relembrando-me que preciso de mandar a caldeira para o jardim do vizinho]…desfazer a barba…( não sei como é que não me cortei)…olho para o relógio e, digamos, estava muito, muito, mesmo muito atrasado…corri para a cozinha… patinando nos tapetes ( malditas inutilidades…outra coisa que tenho que mandar para o jardim do vizinho)…chegado à cozinha começa o dilema…o que é que vou comer em dois minutos??...Conhecem os iogurtes Puro da danone? ( ou algo assim..), pois bem, foi a minha escolha…Aquelas mensagens alegram-me sempre o dia! Hoje foi “ Não comas à pressa campeão!”, considerando a ocasião, até veio a calhar…( giro giro é quando pegamos num iogurte de pêssego e a mensagem é “ Beijos de banana…”…ou quando acordamos com a nossa mulher a dizer “ Ohhhhhhhh Luís… [ seguido do barulho dos meus passos e da, já decorada, pergunta, “ Vai nascer????”] … O homem dos iogurtes está a fazer-se a mim!”)…Finalmente despedi-me da minha mulher e lá saí a acelerar pelas ruas de Portugal.

Toda a manhã correu bem, considerando o despertar…quando me vinha a vir embora oiço aquela vozinha irritante do meu superior…” Então Capitão? Não consegue deixar o quartel durante as férias?” ( é tão engraçado! Não apetece dar carícias a alta velocidade??”)…mais dez minutos de conversa de conveniência…quando já estou a entrar no parque de viaturas ouço outra voz…” Luís podes assinar o meu relatório?? Vá lá..”, ao que eu respondo: “ Pede ao coronel..”…” Não pode”…” Pede ao outro capitão”, tento eu…” Não sabe!”…” Não sabe assinar??? Ai a minha vida!”, lá vou assinar aquilo que não mandei fazer…quando regresso ao parque de viaturas e entro no meu carrinho…saio dali com tanta pressa ( mal fechei a porta) e começo a dirigir-me para casa…

Cem metros depois…não mais que isso ( ainda via o guarda!!) começo a ouvir a sirene…emergência!
Imediatamente o telefone toca!
Marcha atrás ( porque ainda o podia fazer)…entro no quartel, o guarda com cara de sono…e eu a pensar “ É bom que Espanha nos esteja a invadir!”
Conclusão…Foi um erro técnico ( por outras palavras…a sirene tem de ir para o quintal do vizinho!)

Agora estou aqui…a minha mulher até me recebeu bem…vamos ver como acaba o dia!

domingo, julho 01, 2007

Notícias


Pois bem…( sou só eu que acho que tenho uma forma estranha de iniciar os posts??)…retomando…Muita gente ( pronto, duas ou três pessoas) devem estar a perguntar-se porque razão não tenho escrito nada, já que eu próprio afirmei que tinha tempo de sobra ( se não se lembram de eu ter dito tal coisa finjam que sabem para eu me sentir bem)…


Venho por este meio aconselhar:
- Nunca…Nunca digam que têm tempo demais!
- Nunca digam que têm tempo demais…
Finalmente:
- Nunca digam que têm tempo demais!

Porquê? ( perguntam, muito bem, os excelentíssimos leitores…)
- Pode dar-se o caso do vosso companheiro\a ler e achar que vocês têm que começar a fazer algo mais em casa.
- O vosso chefe pode ler e achar que as férias estão a afectar a capacidade intelectual do funcionário ( “ Desocupado?? Vamos já tratar disso…Ohhh Cunha liga para o Capitão…[Cunha…cinco euros por ter falado em ti])

Falando do meu caso em particular…

A minha vida gira em volta do tudo e do nada…muita dor ou nenhuma dor, muito trabalho ou nenhum trabalho…eu nem digo o resto…então veio tudo ao mesmo tempo! Passo a explicar…
Quando já me estava a preparar para começar com as reparações da casa ( a linha que separa a reparação da destruição é ténue)…quando já começava a gostar de ver as séries da Fox ( Quando finalmente consegui perceber OC!!)…surgiu um trabalhito ( entenda-se que o sufixo “Ito” é para atribuir à frase um certo eufemismo)…eis que toca o telefone: “ O Coronel disse que é uma coisa simples” dizia o Cunha( e vão dez), tentando conferir à expressão uma certa calma…Digamos que de simples não têm nada…estou, digamos, de rastos.

Boas notícias…
-Acabarei o trabalho antes do meu filhote aspirar a primeira golfada de ar…( esta é sem dúvida a melhor notícia)
- Safei-me de algumas tarefas em casa ( quer dizer…adiei)

Más notícias…
- Já não percebo nada de OC… novamente ( a última vez que vi a personagem que me começava a intrigar tinha morrido…é triste…fiquei triste!)
- Estou todo dorido!
- Não vou poder ir à praia tão cedo…

Meus caros leitores…prometo tentar escrever alguma coisa brevemente ( eu até sei que nem fazem muita questão…mas finjam que sim…já me chegam as desilusões com a série…é que fiquei mesmo chateado!!)

Saudações Cordiais! ( Ou seja…abraços de partir costas para os moços…e, digamos, um beijinho às meninas [ sem carícias a alta velocidade (estalos) de seguida…ouviste AL????])

Até uma próxima…talvez amanhã.