sexta-feira, março 28, 2008

Foi ...



Palavras enfeitadas, de cores e de nada, que saiem retorcidas de um discurso qualquer...
E é no doce ouvir as coisas que murmuras, que o pranto se alarga e a voz treme. Peito com peito, mão no teu peito, palavras enfeitiçadas, de doces sentires... segredos abertos só para ti, quando do fundo de mim, mais nada se esconde.
Ontem, eras tu que eu queria...
Hoje, sabe-me bem ter-te...
Amanhã, e quem sabe um dia, surpresas galopantes vão surgir, como que a sentir, aquilo que um dia foi nosso...
Hoje, só existe o mar, que sem querer dizer, me diz que não estou mais aqui...
Não tem nexo, nem é para ter... como tantas coisas na vida, involuntárias, e profundas.

Pandora

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