quarta-feira, dezembro 27, 2006

O meu herói


Durante a nossa infância crescemos a ouvir histórias de heróis, príncipes encantados que salvam as belas princesas no castelo longínquo, guardado por dragões, ou bruxas malvadas…ouvimos falar dos grandes conquistadores, dos soldados rebeldes, dos grandes marinheiros e na nossa mente acaba por se estruturar um objectivo, mesmo que de curta duração… queremos ser como eles.
Quem nunca quis ser como o polícia que um dia visitou a sua escola, como o cantor que encanta multidões, o soldado que luta em países distantes, o artista de cinema, que conquista todas as donzelas e elimina os inimigos? Todas as pessoas têm o seu heróis, o seu ídolo.
Lembro-me que durante as férias, quando era pequeno e ia passar as férias grandes com os meus avós paternos, seguia um carabinieri para todo o lado, via como é que ele andava e tentava andar da mesma forma, imitava as expressões faciais, as frases, as acções. Esse carabinieri é o meu avô.
Quando falávamos dos nosso ídolos, uns mencionavam cantores, outros jogadores de futebol, o meu ídolo sempre foi o carabinieri do passo largo, voz grossa, e cavalheiresco, o homem que luta pelo que quer e que, quase sempre, tem.
Sei que ainda agora, quando me chateio, ou tenho um problema, penso “ O que faria o meu avô se estivesse na minha situação?”, tento fazer o que ele faria, tenho-me saído bem.
Por isso e por muito mais … Grazie nonno!

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