segunda-feira, setembro 04, 2006

A Cidade dos Anjos

Hoje à tarde vi um filme que a maioria das pessoas já deve ter visto… senão aconselho… A cidade dos Anjos, com Nicolas Cage e Meg Ryan.
Resumidamente Nicolas Cage interpreta o papel de Seth, um anjo e Meg Ryan o de uma médica.
As duas personagens acabam por se apaixonar e Seth é colocado numa situação difícil, escolher entre ser mortal e “viver” o amor da sua vida, ou continuar a caminhar sobre as nuvens como um anjo e provar a eternidade.
Obviamente que ele decide “saltar” e aproveitar até o mais curto dos toques, é um filme…

Inconscientemente, durante o filme comecei a pensar na minha própria vida, no meu trabalho, nas minhas relações interpessoais.
Diariamente temos de optar entre o que desejamos e o que devemos, o que somos e o que querem que sejamos… bla bla… Mete muita raiva ( mas como eu sou irritadiço..), muito nojo por vezes.
Falo por mim… Sou cobarde, nunca conseguirei “saltar”, abandonar o que tenho garantido e passar para a hipótese, não agora, talvez quando era eu e só eu, quando ninguém dependia de mim e eu de ninguém dependia… mas não agora.
Será verdade que mais vale uma semana feliz a uma vida equilibrada, em que podemos ou não ter dias em que ficamos sem fôlego, apaixonados, e os odiosos dias em que tudo parece que vai cair e destruir o nosso ser?
Seria eu capaz de abandonar uma casa, uma família e partir por esse mundo fora sem nada a não ser as roupas que envergo? Seria? Não seria… O que tenho agora foi o resultado de múltiplos “saltos” passados, pois se pensarmos bem, o que agora me parece uma grande aventura, cheia de riscos e paixões escondidas, quando concretizado e vivido não passará do quotidiano e voltaremos ao ponto inicial…
O topo do arranha céus… Salto?... Não salto?... Salto?.... Não Salto? ….



Será um paradoxo??

1 comentário:

Anónimo disse...

olá miudo, tambem adorei este filme, dá mesmo que pensar. Além disso acho k tens jeito para a coisa.......hehehe. beijinhos. Deus@_do_M@r