sábado, setembro 09, 2006

A Pequena Maravilha…

De algo não planeado, imprevisível e pouco acertado nasceu a mais perfeita criança…
Marcus, o imperador, tem vinte meses e neste momento está entretido com os meus cabelos…
Ser pai foi a experiência mais gratificante de toda a minha vida, quem já passou por ela conhece a sensação…
Aquele arrepio no abdómen quando nos colocam o pequeno embrulho nos braços, a alegria de ver que tem tudo no sitio, a necessidade de contar todos os dedinhos, ver se tem nariz e orelhinhas… No dia em que fui pai devo ter amadurecido uns dez anos, a responsabilidade de tratar daquele pedaço de nós, de lhe dar tudo, o que precisa e o que não precisa, de o educar, de o apoiar, de ser um pai, o melhor, não falhar.
Antes de conhecer essas sensações achava impossível sentir um amor imediato por um filho, uma criança com minutos de vida, ainda coberto pelos fluidos, que não fala nem sorri… tudo mudou quando lhe peguei, aí percebi que era capaz de morrer ali, não iria haver dia mais feliz, mas tinha de viver para o proteger, para o amar…

1 comentário:

Anónimo disse...

boa noite!
fiquei arrepiado com o teu texto.
Mas no bom sentido.Sem fôlego,porque já fui pai por duas vezes,mas ausente em emoções-emoções essas -vejo agora,tão fortes que nem sequer sabia que existiam...Pelo choque -e bom choque que me deste
te ofereço um abraço!

texto fortíssimo!


abraço

Dr. Freud-40